Diogo Marcondes

Após um ano desafiador, repleto de eventos significativos, o setor imobiliário continua explorando um trajeto inovador, atravessando diversas correntes do mercado.

No ano de 2024, vislumbramos mais uma temporada marcada por vigor e resiliência no universo imobiliário. Com a perspectiva de novos cortes na taxa Selic e uma demanda em ascensão, antecipa-se um aumento nas transações e a persistência na tendência otimista dos valores de mercado.

A trajetória da Selic teve início em agosto de 2023, descendo de 13,75% para 13,25%. Desde então, a taxa tem apresentado uma redução de 0,5% a cada encontro do Comitê de Política Monetária do Banco Central. Em sua última reunião, logo ao final do ano, a taxa atingiu 11,75%.

Apesar da aparência favorável dessa tendência, há apreensões quanto ao possível impacto no controle da inflação, atualmente mantida sob rédeas curtas devido à alta taxa básica de juros, o principal instrumento de contenção inflacionária. Para 2024, estima-se que a Selic encerre em 9,25%.

Sem dúvida, existem pontos estratégicos que exigem uma análise cautelosa para orientar as atividades dos corretores de imóveis. 

Os objetivos para o mercado imobiliário em 2024 são elevados, com diversas expectativas sobre os estilos e arquiteturas de propriedades que podem despertar maior interesse neste ano. Percebemos essa relevância para as pessoas em busca de imóveis como meio de alcançar maior segurança e estabilidade. As novas famílias em formação mostram uma preferência por propriedades com dimensões amplas, visando espaços adequados também para o trabalho remoto.

Imóveis localizados em regiões mais afastadas ganham maior destaque como alternativas para aqueles que procuram escapar do movimento das grandes cidades, optando por locais mais serenos. Essa tendência pode impulsionar o mercado imobiliário em cidades mais pacatas. 

No caso de solteiros e jovens, como estudantes e trabalhadores, a preferência continua por propriedades compactas, como estúdios, devido à praticidade de manutenção e localização sempre estratégica.

O nicho empresarial, demonstra a estabilidade econômica e o aumento do consumo que incentivam investimentos em novas instalações, gerando uma alta demanda por propriedades espaçosas, como galpões, e salas corporativas, atendendo às necessidades tanto das empresas quanto de seus colaboradores.

Tanto no segmento residencial quanto no comercial, as expectativas são promissoras, oferecendo diversas oportunidades para a geração de negócios.